quinta-feira, 19 de agosto de 2010

LANÇAMENTO DO COMITÊ 65 DA FRENTE POPULAR SERÁ NESTE SÁBADO

Convidamos toda a população para participar neste sábado, 21 de agosto, as 7 e meia da noite, na sede do PCdoB, do lançamento do Comitê 65 da Frente Popular em Tarauacá. É o Comitê de Dilma, Tião, Jorge, Edvaldo, Perpétua e Moisés.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

DILMA PRESIDENTE

Datafolha: Dilma dispara para 41%; Serra desaba para 33%

Dilma 


O Jornal Nacional, da Rede Globo, acaba de divulgar os resultados da nova pesquisa Datafolha para a eleição presidencial. Depois de mostrar durante meses vantagem do candidato tucano, José Serra, agora o Datafolha se "ajusta" aos demais institutos de pesquisa e mostra vantagem ampla da candidata petista, que subiu de 33% para 41%, enquanto Serra caiu de 37% para 33%. Marina Silva (PV) manteve 10%. Plínio continua com menos de 1%


Segundo turno - A simulação de segundo turno feita pelo Datafolha também mostra que a vantagem de Dilma sobre Serra subiu e agora é de oito pontos percentuais (49% a 41%). Há 20 dias, era de só um ponto (46% a 45%).

O levantamento está registrado no TSE sob o número 22734/2010.

domingo, 8 de agosto de 2010

Perpétua anuncia apoio a fábrica de vassouras e garrafas pet


Perpétua visitou sa fábrica, cujo projeto, concebilo por Seu Nilo, tem resultados muitos promissores.

O Brasil produz bilhões de garrafas PET por ano. Só em 2009 foram 11 bilhões de unidades. Mais da metade desse total é jogado na natureza onde leva de 400 a 800 anos para se degradar, dependendo das condições do local. Em 1996, o acúmulo desse material provocou um desastre de grandes proporções. A enchente que matou 13 pessoas em São Paulo, 9 delas ainda crianças foi provocado por centenas de milhares de garrafas Pet entaladas sob a ponte Ayrton Sena, o que provocou o represamento e o transbordamento de uma lagoa de estabilização desativada.
Isso mostra a gravidade do problema da destinação do lixo doméstico.
O que fazer com esses resíduos é um questionamento ainda sem uma resposta adequada, que preocupa as autoridades e a população. Em alguns locais iniciativas praticamente isoladas vem apresentado soluções que ainda carecem de auxílio do Estado. Exemplo disso é a fábrica de vassouras de garrafas Pet que funciona no bairro da Sobral.
Fundada há 2 anos por Francisco Nilo Viana, a pequena indústria retira das ruas de Rio Branco cerca de 60 mil garrafas Pet por mês. A partir de sucata industrial, Nilo Viana idealizou as 4 máquinas com as quais faz vassouras e cordas de varal. A produção que caiu no gosto popular ganhou o incentivo dos empresários do setor varejista. Atualmente as vassouras ecológicamente corretas estão disponíveis nos supermercados da capital e em mercearias de Capixaba, Brasiléia e Epitaciolândia, e a fábrica de fundo de quintal já conta com 5 empregados com carteira assinada e mantém outros 15 empregos indiretos. Nessa última categoria estão os catadores que recebem por produção aproximadamente R$ 500 por mês.
"Eu completei 18 anos em 2010 e vim trabalhar aqui. Tenho carteira assinada e todos os direitos garantidos, um outro rapaz que trabalha com a gente está de férias", garante Lucivaldo da Costa.
São necessários 600 metros de fio, o equivalente a 10 garrafas Pet, para fazer uma vassoura, que é vendida ao preço de R$ 4, com a promessa de durar seis meses. Mas nem tudo são flores. A fábrica está instalada de maneira ainda precária no quintal da casa  do proprietário. No dias de chuva, o chão de terra batida se transforma em lama e a ausência de paredes, associado ao telhado que necessita de reparos impedem a permanência dos trabalhadores no local, o que reduz a produção em 50%. Nilo também não conseguiu regularizar o terreno para poder obter financiamento para melhorar o espaço e ampliar a produção, o que inclui a contratação de mais empregados.
As dificuldades levaram-no a procurar o apoio da deputada federal Perpétua Almeida, que atendeu o convite ontem à tarde.
"Vou marcar imediatamente uma conversa com o pessoal responsável pela regularização fundiária para resolvermos o problema do terreno. O poder público precisa entender que tem que apoiar esse tipo de iniciativa. Ele está gerando emprego e renda com um empreendimento ecologicamente correto, usando material não degradável para transformar a vida das pessoas. Vou estudar junto com a prefeitura e com o governo do estado a possibilidade de destinar uma emenda para apoiar empreendimentos alternativos como este. O poder público pode assinar convênio para que pessoas como Nilo Viana multipliquem esse conhecimento, como na escolinha da APAE por exemplo", exultou a deputada Perpétua Almeida que pretende ainda levar o superintendente do Banco da Amazônia para conhecer o projeto.
"A partir da regularização e de um financiamento para a produção o próprio poder público pode se transformar em cliente e estimular escolas e instituições a comprarem a produção. Eu boto muita fé nessa questão do empreendedorismo individual", complementou a parlamentar comunista.
Nilo Viana que usa um adesivo na caminhonete que utiliza para o transporte do material  alertando para a necessidade de cuidar da natureza fez questão que a deputada experimentasse as vassouras para poder comprovar a eficácia do produto.
"Chamei a deputada Perpétua para conhecer a fábrica porque sabia que ela visse ajudaria, mas ela estava em uma reunião de campanha e respondeu que não queria misturar as coisas. Mas mandou me avisar que viria numa outra ocasião, como deputada. Eu achei que nem ia acontecer, mas ela veio mesmo e  eu pude contar para ela que o meu  sonho é um dia passar na rua e ver os garis e margaridas limpando a cidade com as minhas vassouras", confessa Viana.

http://www.perpetuaalmeida.org.br/site/texto.asp?id=2463

Sensus: Dilma cresce, chega a 41,6% e abre dez pontos sobre Serra


A candidata Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, consolidou sua liderança na corrida presidencial. Segundo pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta quinta-feira (5), Dilma tem 41,6% das intenções de voto.O presidenciável demo-tucano, José Serra, principal adversário da candidata, decaiu ainda mais e está com 31,6%. Na terceira colocação, Marina Silva, do PV, tem 8,5%. Na sequência vem Plínio de Arruda Sampaio (PSOL, 1,7%), além de Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB) e Rui Costa Pimenta (PCO), que não chegam a 1% cada.

A diferença de dez pontos percentuais a favor de Dilma é a maior já registrada pelo Sensus. Como a margem de erro é de 2,2 pontos, para mais ou para menos, a liderança de Dilma é absoluta. No melhor dos cenários pró-Serra, ele teria 33,8% e Dilma, 39,4%. Ainda assim, a vantagem de Dilma seria de 5,6 pontos.

Numa eventual disputa em segundo turno, Dilma sai à frente, com 48,3%, e Serra tem 36,6%. Os números mostram ascensão de Dilma (+6,5 pontos percentuais) e declínio de Serra (-3,9 pontos). As taxas de rejeição dos três candidatos estão na margem de erro, mas Serra é o mais rejeitado (30,8%), seguido por Marina (29,7%) e só então Dilma (25,3%).

A pesquisa espontânea também é amplamente positiva para Dilma, que desponta com 30,4%. Serra tem 20,2%, Marina aparece com 5% e Zé Maria soma (PSTU) 3%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é citado por 5% dos eleitores. Os números de todos os candidatos superam seus próprios percentuais registrados na pesquisa CNT/Sensus de maio — Dilma com 19,8%, Serra com 14,4% e Marina com 2,7%.

O levantamento foi realizado de 31 de julho a 2 de agosto, com 2 mil entrevistas, e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 21411/2010.

De São Paulo, 
André Cintra

Sensus: popularidade de Lula é de 80,5%; Serra tem maior rejeição

Pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada quinta-feira (5) mostra Lula com aprovação pessoal de 80,5% e a aprovação do governo atinge 77,5%.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MOISÉS DINIZ 65 789: A HUMILDADE É UM ATRIBUTO NOBRE


No longínquo ano dessa foto, 1988, quando eu conquistei honrosos 55 votos para Vereador em Tarauacá, os donos da cidade tratavam os comunistas à ferro e fogo.

Era um tempo duro, quase de chumbo.

Mas, como um curso intensivo, esse tempo nos ensinou a maleabilidade e a tolerância. E a respeitar sempre o contraditório.

Como a água, podemos fluir para as várzeas, para não sermos sufocados pelos barrancos. Outras vezes, quando a conjuntura permite e o tempo exige, quebrar os próprios barrancos.

Ser a chuva que fertiliza a plantação, tempestade que destrói, evaporar e voltar de novo como chuva, como medo ou como bênção.

Aquele tempo de guerra nos ensinou a ser como a água, que flui, destrói, alimenta, fertiliza, amedronta, muda de forma com o mesmo conteúdo.

Como a água, aprendemos a sobreviver, a nos desviar dos troncos no meio do rio, a ser leve e sólido.

Toda foto é um mundo para admirar, abraçar ou destruir.
Nesta eleição de 2010, disputando o terceiro mandato de deputado estadual, quero aprender com as dificuldades de 1988, para não subir no salto alto e ser pego de surpresa.
Farei uma campanha calçado nas sandálias da humildade.

Partido lança Portal dos Candidatos


domingo, 1 de agosto de 2010

MOISÉS DINIZ DEPUTADO ESTADUAL

Moisés diz que governo do Acre é exemplar


Candidato ao terceiro mandato de deputado estadual, o líder do Governo Binho Marques (PT), Moisés Diniz (PCdoB), foi buscar nas conversas com gente simples de Tarauacá e Jordão, o slogan para esta campanha: “Nossa defesa do nosso governo”.

Ele lembra que essa gente simples no primeiro governo da Frente Popular, se referia ao “governo de Jorge Viana”, no segundo mandato já dizia o “governo do Jorge” e com Binho Marques passou a verbalizar o “nosso governo”. Foi uma evolução para a intimidade e a cumplicidade naquilo que deu certo. Elas começaram a perceber que esse grupo político que governa o Acre há quase 12 anos age de um jeito que inclui as pessoas, que leva as pessoas a se sentirem governo também.

Eu passei quase três anos na tribuna, publicamente, nos meios de comunicação, nas ruas, escrevendo artigos, defendendo o governo Binho Marques com honradez, com ética e com franqueza, respeitei a oposição nos seus pontos de vista e nas suas críticas, mas quando preciso, enfrentei, quando necessário, fui duro na defesa do governo.

A conclusão a que cheguei foi a de que seria uma contradição eu não continuar agindo dessa forma na campanha eleitoral, porque passada a eleição eu volto para a tribuna para fazer isso de novo até 31 de dezembro.

Eu não fui um líder apenas das coisas boas, fui um líder nos momentos difíceis. É natural que a oposição destaque os problemas, as dificuldades do governo e nós vamos destacar as coisas boas como os investimentos altíssimos em saúde, educação, infraestrutura, segurança, inclusão social, ou seja, a “nossa defesa do nosso governo” representa isso. Eu defendi com lealdade o governo, de peito aberto, respeitando o papel da oposição, sendo claro e incisivo quando preciso. 

Exemplos de coisas boas

Nós vamos reconhecer nossos problemas e dizer para o povo abertamente que vamos nos esforçar para corrigi-los no quarto mandato da Frente Popular. Nós vamos dizer com honestidade e com dados. Não é à toa que aonde se chega, se perguntar quem foi o melhor governador, se Jorge Viana ou Binho Marques, é natural que a resposta seja Jorge Viana. Isso ocorre porque ele pegou o estado quebrado, falido e o consertou, o colocando na legalidade, iniciando um rigoroso processo de reestruturação de sua infraestrutura e elevação da autoestima do povo. 

Eu sou professor e no mês que Jorge assumiu eu estava com novembro, dezembro e o 13° atrasados. Portanto, professor não podia dar aula desse jeito, ter autoestima, produzir nada com três salários atrasados. Ele corrigiu esses monstrengos das administrações anteriores, saneou e pôs o estado com respeitabilidade lá fora, iniciou um processo de reestruturação da máquina pública, iniciou um rigoroso processo de estruturação da infraestrutura, da malha viária, do asfaltamento, dos grandes hospitais, dos portos e aeroportos, das escolas. 

O Binho Marques já está fazendo muito mais pontes que o Jorge Viana, está fazendo tanto asfalto quanto o Jorge fez, mas é porque o Binho Marques pegou uma situação favorável, um estado saneado, organizado, por isso, no futuro as pessoas olharão e poderão dizer que o Binho fez mais que o Jorge e com certeza o Tião Viana fará mais que os dois, porque o governo que ele vai pegar estará muito mais organizado.

O povo está vendo que quando tem continuidade política, quando tem um grupo que consegue administrar sem briga, dando sequência ao que o outro fez, não desmanchando por causa de disputas políticas, quem ganha é a população.

Bons salários e investimentos 

Dois exemplos básicos vêm da Saúde e da Segurança, nossos dois principais problemas. São as áreas onde nesses quase 12 anos nossos governos mais investiram. A Emenda Constitucional 29 determina que nenhum estado ou município deva gastar menos de 12% na Saúde. Aqui nós gastamos 14%. Somos um dos poucos estados do Brasil que gastam mais em Saúde do que determina a lei. Mesmo assim problemas crônicos persistem.

Os médicos aqui no Acre estão entre os dez melhores salários do Brasil. Binho Marques criou os conselhos gestores na Saúde, descentralizou a gestão das unidades e deu poder gerencial e político a essas pessoas. Em 2009, nosso governo transferiu R$ 45 milhões para as unidades de saúde. Este ano nós devemos fechar próximo dos R$ 55 milhões.

Outro investimento grande dos nossos governos foram os grandes hospitais como do Idoso, da Criança, do Câncer. Vamos encerrar este governo com um dos maiores hospitais da Amazônia que é o Hospital das Clínicas, o nosso Pronto-Socorro terá cinco andares, o Hospital de Tarauacá está quase pronto e atenderá ainda Feijó e Jordão. O Hospital do Juruá tocado por uma organização religiosa é um modelo de unidade regional.

Olhar para todos sem discriminação

Um grande marco é o Pró-Acre. O Estado tem garantido, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, dinheiro para os próximos seis anos, para que cada prefeito tenha duas ou três equipes de saúde para atendimento permanente na zona rural. Exemplo é o prefeito Dindim, de Feijó, da oposição. Ele tem duas equipes para atender o rio Envira e seus afluentes. O governo de Binho Marques faz isso com todos os prefeitos, independente se é do PT, do PMDB ou do PSDB. Essa é a grande conquista do nosso governo: olhar para todos sem discriminação.

Temos de ouvir o povo

Com todos esses investimentos ainda se ouve muita reclamação. A primeira medida do próximo governo tem que ser envolver a sociedade, porque é esta quem está reclamando. Quando a sociedade reclama, ela encontra a saída. Temos de ouvir o povo, fortalecer a participação popular para não ficarmos apenas com bons salários para os médicos, hospitais bonitos, mas as pessoas ainda insatisfeitas com o serviço oferecido. Esse tem que ser o debate: como melhorar o atendimento na saúde. Temos que investir nas pessoas, na alma das pessoas.

Eu vou puxar o debate sobre essa confusão na saúde. É sindicado demais na categoria, e com sindicato demais só quem ganha é o patrão. Que tenham as associações por setores, mas um sindicato único dos trabalhadores em Saúde, porque ganha força e unifica bandeiras e objetivos. Hoje a situação é muito ruim com essa divisão.

Bandeira dos municípios isolados

Eu considero uma injustiça um professor de Santa Rosa, por exemplo, ganhar o mesmo salário de um professor de Rio Branco. Um policial de Jordão ganhar o mesmo salário de um policial de Rio Branco. Como a lei proíbe salários diferentes para a mesma função, temos que pensar na criação de alternativa, de uma bolsa, por exemplo, mas temos de incentivar os profissionais do serviço público que atuam nos municípios isolados. Já estamos fazendo isso com os médicos do Pró-Saúde.

Enquanto um professor que mora na capital paga R$ 2,90 por um litro de gasolina, em Jordão o professor, com o mesmo salário, paga R$ 5,00. 

Bandeiras unificadas com a FPA

Bandeiras como essas, seriam inviáveis para nós lutarmos por elas se eu estivesse, por exemplo, na oposição. Isso faz parte de um projeto, de um grupo que há 20 anos se constituiu no Acre. É um grupo que está quase virando um partido. Se a lei permitisse, eu ia defender que a Frente Popular virasse um grande partido, com todo respeito ao PT, ao meu PCdoB, ao PSB, ao PV e demais partidos dessa força. Que não tivesse mais o deputado do PT, do PCdoB, mas da Frente Popular. A FP é um partido de fato, não é de direito, só é de direito nos três meses de campanha eleitoral.

Nesse projeto chamado FPA que deu certo politicamente e está dando certo administrativamente, é possível garantir a execução dessas bandeiras. E meus aliados especiais para que nós consigamos implementar essas bandeiras a partir de 2011 são três pessoas: o governador Tião Viana e os senadores Jorge Viana e Edvaldo Magalhães e mais os nossos deputados federais e nossa bancada na Assembleia Legislativa, onde tive bons companheiros e boas companheiras, fiéis ao governo, que não deram trabalho ao papel de líder do governo, que foram solidários, esses companheiros eu acredito que voltarão ao parlamento para fazer o belo trabalho nesse mandato que está para se encerrar.

Os avanços na Segurança

A Segurança começou a viver seus melhores dias quando o então governador Jorge Viana desbaratou um grupo criminoso que vivia dentro da Polícia Militar, onde patente não tinha mais valor nenhum. Era tudo na base da indicação política. O deputado escolhia quem ia ser tenente, quem ia ser major e assim por diante. E ainda tinha o crime organizado lá dentro, a politicagem e o abandono. E os policiais ganhando salário miserável e sem estrutura.

O governador Jorge Viana reorganizou a casa, desbaratou o crime organizado, criou novas delegacias e reestruturou as mais antigas, entregando ao governador Binho Marques que descentralizou o setor, criou autonomia na Polícia Civil. O doutor Emilson Farias, por exemplo, é secretário de Estado. Antes um delegado ia fazer diligência e tinha que pedir marmitex ao comerciante que foi roubado. 

Agora existe autonomia administrativa e financeira, tem orçamento. Fizemos concursos em todas as áreas. O Binho Marques contratou mais delegados do que todos os últimos governadores do Acre, ou seja, ele dobrou a capacidade gerencial das delegacias, além da compra de viaturas, armamentos, munições, coletes e uma estrutura nova de comunicação dentro das delegacias. Assim também na PM com novos concursos e a maior onda de promoções na história do Acre.

Guardas municipais

É preciso buscar saídas para a área de Segurança. Eu não entendo porque os prefeitos das médias cidades ainda não criaram as guardas municipais. Um guarda municipal custa pelo menos três vezes menos que um PM. A gente poderia ter esses guardas municipais nas escolas, nos postos de saúde, nas praças, nos hospitais, frente aos bancos, gerando centenas de empregos e ajudando a PM a chegar antes de acontecer os grandes crimes.

Num crime mais complexo, mais pesado, eles acionariam imediatamente grupos móveis da PM que estariam na região. Hoje nós temos policiais cuidando de prédios públicos. E eu estou tratando desse assunto com os chefes da Segurança Pública, do Ministério Público e do Poder Judiciário, para que a gente ponha nesses prédios guardas privados, terceirizados, liberando nossos PMs para o policiamento ostensivo nas ruas. 

Inclusão social

O governo Binho Marques será lembrado também pela inclusão social. Levar o ensino médio às aldeias indígenas e às cabeceiras dos rios, isso é inclusão social. Quando o governador repassa milhões de reais para os prefeitos promoverem a saúde permanente nos grandes rios, na zona rural, isso é inclusão social. Quando leva luz a praticamente toda zona rural, quando constrói milhares de casas, quando estabelece parcerias financeiras na cultura, na proteção ambiental, quando constrói parques no padrão do Parque da Maternidade em cinco regiões pobres da capital isso tudo é inclusão social.

Mas tem algo muito especial que foi a coragem do governador apostar no povo organizado. Binho Marques assinou dezenas e mais dezenas de convênios com associações comunitárias das cidades e do campo. Esses convênios passam a valer no próximo governo. Essa é a beleza do ato do governador: ele apostando num governo onde não estará mais, mas o povo continuará sendo beneficiado pela semente que ele deixou.

Gratidão a Laura Okamura

Mas para tudo isso, essa beleza da inclusão social ser fortalecida e dar certo, ele encontrou uma pessoa que para mim, foi como encontrar uma luva. Foi a doutora Laura Okamura, muito criticada, vilipendiada, criaram adjetivos pejorativos para ela na Assembleia Legislativa, de forma desrespeitosa, mas ela, de forma silenciosa criou a maior infraestrutura de política social que existe no Brasil. 

Estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo têm mandado seus assessores ao Acre para colher informações de como se monta um plano de ação de inclusão social verdadeira, permanente e sem politicagem. O trabalho que a doutora Laura Okamura montou no nosso governo é gradual, lento, mas organizado, e que começará a dar grandes frutos no próximo governo.

Valorização das profissões

O Acre está entrando numa fase da especialização, a fase de termos pessoas altamente qualificadas em todas as áreas. Nós temos que nos preparar para quando começarem a surgir os resultados, que serão imediatos, com a instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) que trará dezenas e dezenas de empresas para o Acre.

E para que essa ZPE dê certo nós vamos precisar também de economistas, administradores, jornalistas, bacharéis em contabilidade e bacharéis em turismo. Nós precisamos fazer para esses profissionais, o que fizemos para os engenheiros. A Lei Cartaxo olhou para o Acre da infraestrutura e das grandes obras, precisava valorizar aqueles que cuidavam disso, que eram os engenheiros.

O Acre que surge a partir de 2011 é o Acre do comércio internacional, da indústria, do turismo, da comunicação que gera riqueza e da integração, por isso temos que valorizar as pessoas que trabalham nessas áreas. Eu estou assumindo uma bandeira que é a defesa dos economistas, administradores, jornalistas, bacharéis em contabilidade e bacharéis em turismo para que a gente prepare a força acreana nessa área para o novo Acre, o Acre que está instalando uma ZPE e concluindo uma estrada que vai se integrar culturalmente, economicamente e comercialmente com cerca de 30 milhões de pessoas aqui na fronteira e, atravessando o Pacífico, vai encontrar quase um terço da humanidade.

Perpétua Almeida: uma campeã de votos com o pé na estrada

Para se fazer uma boa campanha política é preciso paixão. Além de disposição para percorrer os 22 municípios do Estado e conversar com a população.

Perpetua-pede-votos
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB) lançou oficialmente a sua campanha neste final de semana.
Sempre da maneira que gosta, ou seja, gastando a sola de sapato pelas ruas das cidades acreanas e conversando diretamente com o eleitorado.
Apesar de ter sido a deputada federal mais votada nos dois mais recentes pleitos, Perpétua prefere usar um tênis ao salto alto para não ser surpreendida pelo destino.   


Ritmo de campanha

A candidata à reeleição já colocou o pé na estrada. Tem percorrido todos os municípios acreanos falando dos seus dois mandatos na Câmara e mostrando o que ainda pretende fazer. “Estava doida para a campanha começar para poder andar.

Como das outras vezes colocamos a militância na rua e fizemos um grande arrastão em Rio Branco. Tudo com muita alegria e entusiasmo. Política tem que gostar e fazer com animação e alegria para a gente ganhar as pessoas para que eles também gostem da política”, declarou.
As batalhas cotidianas na Câmara
Indagada sobre o que deixou de fazer como parlamentar e o que gostaria de fazer numa eventual reeleição, Perpétua, responde: “me esforcei muito para acompanhar os problemas do Estado e estar junto do povo.

Quando vou conversando com as pessoas elas vão me lembrando das minhas ações. A luta pelos soldados da borracha, pelos funcionários da Funasa contaminados pelo DDT e a nossa insistência para que a Eletrobras trate o Acre com mais respeito e mais carinho para acabar com os apagões. Até na greve de ônibus de Rio Branco a gente se meteu.
Foi um mandato muito presente nas lutas do Estado”, revelou.

No entanto, numa guerra parlamentar sempre tem as batalhas perdidas. “Às vezes eu me sinto frustrada quando não consigo aprovar projetos importantes no Congresso. Aprovamos no primeiro turno a PEC 300. Me envolvi muito nisso porque acho que os policiais militares do Brasil tem que ganhar bem. Nós conseguimos levar os militares à Câmara e fizemos uma pressão. Depois me entreguei à valorização da profissão dos moto-taxistas porque não dá mais para tirá-los da rua. A gente ganhou porque fizemos pressão.

O Congresso, na maioria das vezes, funciona sob pressão. Não conseguimos por completo o reajuste dos soldados da borracha. Meu relatório foi aprovado na Comissão, mas faltou pressão no plenário. Não vou colocar os velhinhos dentro de um ônibus para ir à Brasília. Mas pretendo, num eventual próximo mandato, lutar muito para conseguir vencer essa questão. O meu próprio pai é soldado da borracha e me liga toda semana e diz: “minha filha cadê o meu aumento?
 Será que vou morrer e não vou ver esse dinheiro?” Isso dói porque são 12 mil aposentados na Amazônia. Também ver o Ministério da Saúde não reconhecer os funcionários contaminados pelo DDT e ajudá-los é triste. Por outro lado, ainda tem muita coisa pela frente para lutar”, argumentou.


Reforma Política

A campanha tem perdido muito brilho pelas restrições impostas pela legislação eleitoral. Perpétua Almeida analisa a situação. “Vi uma fala do presidente Lula que concordo.

Ele disse que se arrepende muito de não ter investido e ajudado a construir uma reforma política no Brasil. Não dá mais para ficar assim. Se o Congresso não decidir e não legislar o judiciário acaba assumindo esse papel. Não pode ser dessa forma. É uma campanha com dificuldades por conta dos processos de proibições.
Queremos exercer o direito de estar na rua no dia-a-dia conversando com as pessoas e isso não pode. Por outro lado, a Justiça não dá conta de chegar naqueles que trocam o voto por favores. Precisamos melhorar. Acho que já foi um grande avanço a questão da Ficha Limpa. Estava na hora de colocar algumas regras para aqueles que acham que ‘comigo ninguém pode e meu dinheiro compra tudo’.
 No entanto, o Congresso tem que reavaliar e fazer uma reforma política que garanta o fortalecimento dos partidos e represente a vontade popular. O cidadão vota no candidato e acaba que aquele voto acaba servindo para eleger tantos outros. Uma eleição tem que expressar melhor o que o eleitor realmente quer”, avaliou.   
A disputa para ser a mais votada
Quando o assunto é se tornar tricampeã de votos à Câmara, Perpétua, prefere utilizar a prudência. “Tenho medo desse debate de ser a campeã de votos porque isso faz com que as pessoas entrem numa campanha de salto alto.

Não entro nessa. Começo uma campanha do zero como se não tivesse nenhum voto ainda. Abordo o máximo de pessoas e falo do meu mandato. Fui a deputa federal acreana mais votada em duas eleições e não posso reclamar de nada.
A confiança que o povo depositou em mim nenhum outro parlamentar ainda havia conseguido. Se acontecer de novo será o resultado de uma campanha. Mas não estou buscando isso, quero apenas a minha reeleição. Essa vaidade não é comigo. Tenho que chegar aos cidadãos mais humildes e aos que têm os maiores cargos. Tem gente que brinca e diz que peço voto até de manequim. Mas olho nos olhos das pessoas para falar das minhas propostas e dos mandatos que tive”, explicou.
A questão da votação de Dilma no Acre
Como a maioria da cúpula da FPA, Perpétua, também achou estranhas as porcentagens de intenções de votos para Dilma Rousseff (PT), no Acre, divulgada nas pesquisas. “Minha música de campanha fala na Dilma e nos majoritários da FPA.

 Na política é preciso ter lado. O PCdoB está na aliança com a o Lula e a Dilma e nós vamos nessa campanha. Entendo que muita gente no Acre vá votar na Marina Silva (PV). É uma companheira nossa que precisa ser respeitada.
Gosto de ver a Marina disputando por ser uma acreana que se sacrificou na vida e está garantindo o seu espaço. Não consigo entender ainda o voto pró Serra dos acreanos. Tenho brigado com o PSDB no Congresso Nacional por causa da Zona Franca de Manaus.
Se dependesse dos tucanos sulistas já tinha acabado. O Serra e essa turma de empresá-rios paulistas acham que o Brasil é São Paulo e o resto que se vire. Então, não consigo ver porque os acreanos possam achar que essa turma poderá fazer alguma coisa por nós.
A Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que foi assinada pelo presidente Lula, teremos uma chance de concretizá-la se a Dilma for presidente. Com o Serra podem esquecer porque não vai querer dar vantagem nenhuma para nenhum outro Estado”, finalizou. 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Camarada Pererinha se despede de Tarauacá

Nesta semana a direção do PC do B de Tarauacá reuniu-se para agradecer e fazer um brinde ao camarada Pereirinha militante aguerrido do Partido que decidiutransferi sua residência para o município de Capixada. Pereira reafirmou suas convicções socialistas e disse que vai se incorporar ao seu partido em outro lugar, mas deixou claro que vai mas volta, é só o partido chamar.


blog raizes e tronqueiras