terça-feira, 31 de maio de 2011

Perpétua mobiliza militares para pressionar votação


A deputada, membro da Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal, encoraja trabalhadores do Acre a, assim como os de outros estados, se organizarem em caravana a Brasília. Ela pede o envolvimento de toda a bancada federal acreana a apoiarem a PEC 300 pela valorização desses profissionais

PEC 300
 No Congresso,, prevalece a pressão, diz deputada aos militares acreanos.
 A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), se reuniu com representantes de todas as associações militares para organizar a ida de um grupo deles à Brasília para pressionar a votação da PEC 300.

A reunião aconteceu no restaurante dos Bombeiros. A deputada acreana que integra a Comissão de Segurança Pública da câmara dos deputados, provocou a reabertura das discussões sobre o Projeto de Emenda que beneficia os militares de todo o país com a isonomia salarial.

Ao contrário piso nacional da educação que provocou diversas ações na justiça por parte de governadores que alegavam não ter como pagar um piso nacional, a PEC 300 prevê a criação de um Fundo Nacional subsidiado pelo governo federal por um período de 10 anos, para os estados que comprovadamente não tiverem como pagar o aumento salarial previsto. Isso faz com que os próprios governadores passem a aderir ao movimento dos policiais, porque vão receber mais verbas, se for aprovada.

"No congresso ganha quem gritar mais forte. Eu não tenho dúvida que se quinhentos policiais forem fazer barulho no congresso a PEC será aprovada. Mas é preciso mobilizar. É preciso envolver toda a bancada federal nessa luta. Eu sozinha não consigo e por outro lado não tenho mais condições emocionais de  conversar com as esposas dos policiais e ouvir o quanto os salários estão aquém das necessidades", desabafou a deputada comunista.

A idéia é levar uma delegação do Acre para participar da audiência pública para discutir a situação financeira dos trabalhadores civis e militares da área de segurança, marcada para o dia 31/05 em Brasília, que também debaterá a PEC 300.

Para a ocasião espera-se a presença de no mínimo 500 policiais em Brasília para forçar a votação da PEC em segundo turno. Os militares do Acre garantiram a participação no evento e se comprometeram a buscar auxílio dos outros deputados federais e até estaduais, uma vez que a deputada Perpétua Almeida garantiu além da acomodação na capital federal, uma passagem de ida e volta tirada do salário dela.

"Vamos nos organizar a partir de agora e já sair em busca do que precisamos para essa viagem" garantiu o militar Abrahão Puppo. 

Professores em greve queimam diplomas em praça pública


A greve dos professores da rede pública estadual de Santa Catarina está completando quatorze dias. Milhares de profissionais de diversos municípios do estado queimaram seus diplomas simbolicamente na última sexta-feira (27/05). O motivo dos protestos é uma Medida Provisória (MP) do governador Raimundo Colombo (PSD) que achata os salários desrespeitando o piso salarial nacional da categoria.


Ainda não houve um acordo entre governo e os professores. A greve não tem data prevista para terminar. Segundo o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), enquanto não houver uma resposta pautável da administração estadual os professores continuaram em greve.

Na cidade de Curitibanos 95% dos profissionais aderiram ao movimento, não há aula nas escolas estaduais do município. O mesmo acontece em Florianópolis, São Joaquim, Itajaí e São Bento do Sul, além de outras cidades do estado.

A deputada estadual Angela Albino (PCdoB) afirmou na terça-feira (25) que a edição de Medida Provisória para implantar o piso salarial é inconstitucionale não atende aos interesses da categoria. De acordo com a deputada, a Constituição Estadual, nos artigos 51, parágrafo2º, e 56, parágrafo 1º, veda a edição de MP para “matéria que não possa ser objeto de lei delegada”. Ou seja, para tratar de plano de carreira é necessária edição de uma lei complementar, não podendo ser por MP.

segunda-feira, 30 de maio de 2011


Especialistas são categóricos: 10% do PIB na EducaçãoPDFImprimirE-mail
Qui, 26/05/11 12h00
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, participantes defendem aumento na previsão de investimentos do PNE.
O professor da Universidade de São Paulo (USP) José Marcelino Pinto afirmou na última quarta-feira (25) que será necessária a aplicação de pelo menos 10% do PIB até 2020 para que o governo cumpra as metas previstas na proposta que cria o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10). Hoje, o governo gasta cerca de 5% do PIB no setor. A proposta, que está em tramitação na Câmara, prevê o investimento de 7% até 2020. Segundo o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), o governo tem arrecadação suficiente para garantir os 10%.

As declarações foram feitas durantes audiência pública da comissão especial criada para analisar a proposta do governo. O projeto lista objetivos que tratam da ampliação do acesso à educação básica e ao ensino superior, da melhoria da qualidade do ensino, do aumento da remuneração dos professores, entre outros tópicos. De acordo com a proposta, a maioria das metas deverá ser alcançada até 2020, mas algumas delas deverão ser atingidas em anos anteriores. Segundo José Marcelino, para o cumprimento desses objetivos, já em 2016 será necessário o investimento de 7,67% do PIB – mais que o previsto pelo governo para 2020.

Para Paulo Rubem Santiago, a alta carga tributária do País é “mais que suficiente” para sustentar o investimento de 10% do PIB em educação. “Até hoje, não se fez educação de qualidade porque boa parte da nossa historia econômica traz ainda raízes antigas, com grandes extensões mantidas como propriedade cativa de forças atrasadas que não querem que a população eduque-se. Temos sim condições financeiras de garantir esse investimento mínimo”, argumentou.

A proposta que cria o Plano Nacional de Educação tramita em caráter conclusivo na Câmara. Após a deliberação pela comissão especial, o projeto será encaminhado ao Senado. Durante sua análise, o Congresso poderá aprovar uma nova meta para gastos públicos em educação.

José Marcelino explicou que o País deve enfrentar três grandes desafios para melhoria da educação: garantir o acesso ao ensino de jovens com idades entre 18 e 24 anos que hoje não contam nem com diploma do ensino fundamental; aumentar a cobertura das creches, que hoje não chega a 20% da população-alvo; e ampliar a oferta de vagas na educação superior, que é uma das mais baixas da América Latina.

“Temos hoje um déficit grande, por isso a necessidade de se aplicar 10% no setor”, observou Marcelino. “Após a superação desse déficit, que deve acontecer uns cinco ou seis anos depois de 2020, creio que poderemos voltar a aplicar cerca de 6% do PIB, que é o patamar dos países desenvolvidos.”

Segundo Paulo Rubem Santiago, os riscos da falta de recursos em educação são grandes: “Dessa forma, expõe-se toda a população à marginalidade, à violência, aos baixos níveis de empregabilidade e de renda. Mas, acima de tudo, mantém-se a sociedade inteira em padrões muito atrasados de conhecimento.”

Por Agência Câmara.

domingo, 29 de maio de 2011

O PAI DOS COMUNISTAS NO BRASIL

João Amazonas, ideólogo e dirigente do PCdoB

Nesta data, 27 de maio, há nove anos, deixava para sempre o nosso convívio o camarada João Amazonas. O João, como o chamávamos, encabeçou o processo de refundação do Partido Comunista do Brasil, em 1962, quando atacado pela onda revisionista e liquidacionista que teve origem no 20º congresso do Partido Comunista da União Soviética, de 1956.

Por José Reinaldo Carvalho



sexta-feira, 27 de maio de 2011

ACRE NA ROTA DA DITADURA

ACRE NA MIRA DOS ARAPONGAS DA DITADURA
Documentos secretos revelam a movimentação de guerrilha na região até a entrada de Ernesto Che Guevara no Brasil, pela fronteira com a Bolívia, disfarçado de oficial brasileiro
Em fevereiro de 1970, o serviço secreto brasileiro relata a presença de guerrilheiros na então Vila Plácido de Castro, no Acre, e cita que o guerrilheiro e um dos principais líderes da revolução cubana, Ernesto Che Guevara, entrou, anos antes, no Brasil pela fronteira com a Bolívia. Não define exatamente por onde mas dá a entender que pode ter ocorrido pelo Acre. Além de movimentações de guerrilheiros em território acreano, faz um relato sobre a região de fronteira do Estado e de Rondônia com o país vizinho onde Che atuou de novembro de 1966 até outubro de 1967 quando foi morto naquele país.

As imagens falam por si.

A PARTIR DESTA SEMANA VOCÊ LEITOR DO BLOG CONHECERÁ ATRAVÉS DE FOTOS UM POUCO DA HISTÓRIA DO PC do B EM TARAUACÁ. 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DITADURA MILITAR GOVERNO FIGUEIREDO, A REDEMOCRATIZAÇÃO E A CAMPANHA PELAS DIRETAS JÁ.



GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985).
A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já.
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PALAVRA DE QUEM CONHECE, PERPÉTUA ALMEIDA FAZ UM DISCURSO HISTÓRICO

Citando os "pequenos produtores", a Amazônia e até Irmã Dorothy, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) defende na Câmara o novo Código Florestal. O discurso é de lascar. Os ruralistas agora aplaudem os novos aliados do ambientalista Chico Mendes.

"Sr. Presidente, colegas Parlamentares, pensei muito se subiria a esta tribuna para discutir o Código Florestal, mas quero dizer ao meus colegas e aos nobres pares que no terceiro mandato de Deputada Federal jamais poderia assistir a um debate como este, em que alguns que defendem a Amazônia como santuário da humanidade e outros que querem devastar nossa Amazônia não conseguem se entender e votar um Código que garanta a proteção de nossas florestas e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento do País.

Eu não poderia me calar, Sr. Presidente, sabendo de onde vim e quem sou. Saí do seringal aos 14 anos, quando fui ver energia elétrica e televisão pela primeira vez. Durante muitas noites dormi ouvindo o ronco das onças e comi, às vezes, carne de macaco, quando criança para sobreviver.

Então eu não poderia ficar fora de um debate como esse, um debate que interessa aos pequenos produtores da Amazônia, aos homens e mulheres que estão passando fome na floresta porque alguns bacanas adoram defender o meio ambiente a partir do Planalto Central. Outros adoram defender o meio ambiente a partir desta tribuna. Outros até acham que defender o meio ambiente é fazer manifestações na Avenida Paulista.

Defender o meio ambiente, Sr. Presidente, é subir e descer rios nos seringais da Amazônia, é ver a situação de miséria em que vivem hoje homens e mulheres que moram no interior da nossa grande floresta, maior riqueza do Brasil. Enquanto isso, o País deixa esses pequenos produtores passarem fome.

Aliás, Sr. Presidente, hoje a proposta do Código Florestal mais condenada pelos bacanas é — o Relator, Deputado Aldo Rebelo, ouviu-me e resolveu colocar isso em seu projeto e em sua proposta de relatório — a que isenta os pequenos produtores da Amazônia dessas multas absurdas que têm sido aplicadas pelo IBAMA.

A maioria dos homens e mulheres que vivem hoje na Amazônia estão inadimplentes. Os homens estão acabrunhados com o tamanho da dívida que têm nas costas e não conseguem pagá-la. Mesmo que consigam vender sua pequena propriedade, não conseguem arrecadar o dinheiro, tamanho o número de multas que têm nas costas.

O pequeno produtor sequer tem condições de pagar um advogado para interpretar a legislação atual depois de tantos decretos que saem da Casa Civil, da Presidência República ou do Ministério do Meio Ambiente. Não sabemos nem quantas leis são hoje acerca da legislação ambiental.

O pequeno produtor da Amazônia não tem dinheiro para pagar consultoria, para legalizar sua situação e garantir o cumprimento da legislação ambiental de hoje. Isso é um crime contra quem mora na Amazônia, colegas Parlamentares presentes.

Acho um crime tão grande deixarem soltos os assassinos da Irmã Dorothy, aqueles que desbastaram a floresta do Pará, mas botar na cadeia o pequeno produtor da Amazônia, que derrubou uma árvore para construir a casa de uma filha que vai se casar, por ter cometido um crime ambiental?

Então, como estamos tratando o grande, aquele que consegue se defender, que tem condições de ir ao banco solicitar financiamento, de pagar consultorias, de pagar advogados? Estamos tratando-o com a mesma régua e com a mesma medição como tratam aqueles pequenos coitados da Amazônia?

Portanto, Sr. Presidente, como defensora da Amazônia, como defensora das florestas, defendo a necessidade de esta Casa votar o Código Florestal, porque é importante para o desenvolvimento do Brasil.

Somos o único país no mundo em que se discute proteção de floresta, porque podemos bater no peito e dizer: sim, nós temos floresta. Os outros é que não têm e ficam tentando colocar moral na casa alheia.

Muito obrigada, Sr. Presidente. (Palmas nas galerias.)"

Clique aqui e guarde para as próximas eleições a lista de quem votou contra e a favor das florestas brasileiras. Do Acre, apenas Sibá Machado (PT) votou a favor.



fonte: blog do Altino Machado

III- DITADURA MILITAR GOVERNO MÉDICI, O MILAGRE ECONÔMICO E GOVERNO GEISEL.

III- GOVERNO MEDICI (1969-1974). 
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como “anos de chumbo”. A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-CODI (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. 
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico. 
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio - Niterói. 

Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil

GOVERNO GEISEL (1974-1979). 
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.
Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. 
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-CODI em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. 
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

terça-feira, 24 de maio de 2011

II- DITADURA MILITAR - GOVERNO CASTELO BRANCO, COSTA E SILVA E JUNTA MILITAR.

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967). 
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. 
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares. 
O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação. 

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. 
Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. 
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada. 
No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial. 

GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969). 
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). 
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva". 
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

SOB PRESSÃO PREFEITA RECEBE TRABALHADORES RURAIS

após diversas tentativas para que o movimento rural de Tarauacá fosse atendido pela a prefeita Marilete Vitorino. O presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Tarauacá, Marlindo Pinheiro em companhia de vários produtores rurais por pura pressão foram recebidos pela prefeita e participaram de uma reunião em seu gabinete, esta com o intuito de reivindicar apoio aos produtores rurais do município. dentre as pautas de reivindicações descata-se: transporte para o escoamento da produção BR-364 sentido Tarauacá-Feijó e Tarauacá-Cruzeiro do Sul, recuperação de alguns ramais e a reforma de pontes.

PERPÉTUA CONSEGUE INCLUIR FEIJÓ NO CALENDÁRIO DE PRÉ- VESTIBULAR

O governo do estado lançou no dia 16/ 05, o programa Pré-vestibular SEE, que amplia a jornada do horário regular de ensino para que o horário excedente seja destinado à preparação dos alunos para os processos seletivos como ENEM e concursos vestibulares.
O pré-vestibular gratuito disponibilizado aos alunos da rede pública visava atingir em torno de sete mil alunos do terceiro ano do segundo grau, incluiu todos os municípios do estado, menos o município de Feijó.
Alertada pelo suplente de vereador do Pc do B, Tarcísio Pereira, morador do município, a deputada federal Perpétua Almeida entrou em ação, pedindo a inclusão dos estudantes de Feijó.
“Houve um erro, por isso Feijó ficou de fora, mas conseguimos arrumar a tempo de não prejudicar ninguém. Agora quando for divulgado o calendário para o início dos cursos pré-vestibular para Tarauacá e Jordão, o de Feijó  estará incluído. Agora é torcer para que os estudantes de Feijó aproveitem bem a oportunidade”, comemorou a deputada.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

INFORME: TERRA FIRME

Informe: a você leitor do blog que gosta de jornal escrito e impresso, o Blog TERRA FIRME estará lançando seu informativo mensal com as principais noticias do blog e a opinião do PC do B de Tarauacá sobre os principais acontecimentos políticos no nosso município e estado, fará também um acompanhamento das ações de nossos parlamentares e dirigentes, além dos principais fatos na política nacional.

INFORME UJS

CONVITE
A UJS – União da Juventude Socialista, convida você jovem antenado que si preocupa com o futuro de Tarauacá e com a melhoria de vida do nosso povo, para si filiar e militar na entidade, fazer parte do grupo e participar de nossas reuniões que acontecem todas as quartas-feiras as 5:00h na sede do PC do B. 

A HISTÓRIA NÃO SE ESQUECE

BATISTA NA LUTA JUNTO AOS TRABALHADORES RURAIS
AROLDO LIMA BATISTA E LULA, NA CAMPANHA DE JORGE VIANA EM TARAUACÁ.