segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Subindo o Rio das Tronqueiras


Cheguei nesta tarde de domingo, de uma viagem de três dias subindo Rio Tarauacá e Igarapé Joacy. A chuva não deu trégua, passei a maior parte do tempo molhado, mesmo assim, visitei as comunidades, União, América, Santa Luzia e povo Junto na aldeia indígena, Praia docarapanã. No retorno adentrei o Igarapé Joacy para participar de mais uma reunião na comunidade Salmoura..
O lado bom foi encontrar as pessoas, ser acolhido com satisfação e perceber o sentimento que pulsa no coração de cada um. O Lado desagradável foi presenciar uma realidade de certo abandono, da ausência de políticas publica capaz de estimular a permanência dos habitantes nas margens dos e igarapés, região que concentra aproximadamente, metade da população rural do município .
Tarauacá têm mais de quatro mil famílias morando na floresta (zonaRural) e a maior ainda padece com precariedade de serviços básicos de educação e saúde. A assistência técnica, garantia de transporte e comercialização, componentes necessários para o incentivo e o desenvolvimento da produção, ainda não recebeu a devia atenção. Acredito que somente agora na gestão do governador TiãoViana a questão produtiva entrou na agenda de prioridade.
Estou na Seaprof de Tarauacá há nove meses-e em que pese os avanços que estamos tendo, vejo que é muito difícil o estado alcançar grande êxito sem que haja um forte pacto e compromisso do poder local. O município, como instituição jurídica, administrativa e política Têm a maior possibilidade e responsabilidade na tarefa de cuidar dos seus habitantes.
È urgente e necessário a formação de um grande entendimento pela produção e pela a construção de políticas que estimule a população que produz e se reproduz na floresta.
Joaquim Maná, professor e mestre em linguística pela UNB
Construção de uma casa de farinha na comunidade União

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