sábado, 20 de agosto de 2011

“Eu não pedi para ser candidata mas aceito o desafio”, diz Perpétua Almeida

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“Celebração a unidade”. Foi à frase repetida à exaustão pelos representantes dos partidos que integram a Frente Popular do Acre, durante a abertura da conferência municipal do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na manhã deste sábado, 20, no evento que marcou o lançamento da deputada Perpétua Almeida, como pré-candidata a prefeitura de Rio Branco.

Mesmo com as cobranças pública dos dirigentes do PCdoB, para que um candidato do partido ocupe a cabeça da chapa majoritária da FPA, posto ocupado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), nas eleições municipais da capital, todos os representantes dos partidos que compareceram ao evento, tentaram passar a imagem de unidade da coligação.

Numa verdadeira demonstração de força e organização, os comunistas colocaram três deputados federais do partido no evento, para afirmar aos militantes presentes à conferência, que o nome de Perpétua Almeida tem peso e relevância no contexto nacional, credenciado a deputada a administrar Rio Branco, com apoio de políticos do contexto nacional.

A conferência foi um verdadeiro desfile de autênticos políticos de esquerda e velhos desafetos da direita conservadora, que com a queda dos partidos de hegemonia da história política recente do Acre, mudaram de lado de acordo com a conveniência de interesses e manutenção de sobrevivência junto ao poder público estadual e municipal.

Mas os principais articuladores da FPA, mesmo com as afirmações de unidade, não compareceram a conferência, enviando cartas e representantes. A deputada federal Luciana Santos, de Pernambuco foi o exemplo usado pelo PCdoB, para mostrar que uma mulher pode ser a prefeita de uma capital. Luciana foi prefeita de Olinda, por dois mandatos.

Representantes de alguns partidos que formam a FPA, marcaram presença na conferência comunista. O presidente da Aleac, Elson Santiago, representou o PP; Hedilberto Saraiva (PDT); Evandro Rosas (PSB); Leonardo Brito (PT); Shirley Torres (PV) e Osmir Lima (PTB).

Antes da abertura oficial da conferência, que teve a frase de duplo sentido “sempre na frente”, como título, Pepétua Almeida, já falava como a candidata da Frente Popular: “A prefeitura de Rio Branco não é cadeira cativa de nenhum partido”, declarou a deputada revelando que vai lutar para manter seu nome do debate interno da Frente Popular.
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“Eu não pedi para ser candidata e nem queria, mas aceito o desafio”
Anunciada pelo marido e secretário de estado, Edvaldo Magalhães, como a pré-candidata do PC do B a prefeitura de Rio Branco, Perpétua falou aos militantes que bradavam palavras de ordem. “Eu não pedi para ser candidata e nem queria, mas aceito o desafio”, destacou a deputada, que foi ovacionada pela militância comunista.

Procurando minimizar e mostrar que seu nome não seria uma imposição, Perpétua Almeida pediu aos militantes e dirigentes partidários que não fizessem nenhum tipo de queda de braço para impor a candidatura. “Não quero o PCdoB fazendo confusão para impor meu nome. Eu quero ver o PCdoB radicalizando em torno da unidade”, disse a pré-candidata.

Revelando que a militância estaria adormecida e acomodada com os anos de poder, Perpétua pediu que fosse resgatado os movimentos que levavam a militância as ruas das cidades acreanas, por livre e espontânea vontade, sem que tivessem a obrigação de defender o projeto político, por receberam benefícios do poder público.

“O legado da FPA precisa ter continuidade, mas com os militantes nas ruas, não por conta de um FG, mas para garantir os avanços para todos. Embora precisemos renovar, não podemos partir isoladamente para o embate político, é preciso fazer uma ação integrada, para o companheiro que estiver em melhores condições, seja de fato, o candidato”, disse Perpétua.

Ray Melo, da redação de ac24horas - raymelo.ac@gmail.com

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