terça-feira, 7 de junho de 2011

Deputada Perpetua tenta garantir vagas para estudantes acreanos na Ufac.

 Deputada tenta garantir vagas para estudantes acreanos na Ufac
Na próxima segunda-feira a bancada federal se reunirá com a reitoria, representantes dos acadêmicos da Ufac e dos estudantes secundaristas e com o MPF para verificar a viabilidade das propostas.

O alerta veio após a adesão de 100% da Ufac à prova nacional do Enem. Estudantes de todo o Acre encheram a caixa de e-mail da parlamentar em busca de apoio. Para eles a utilização apenas da prova do Enem pode dificultar o ingresso dos acreanos que terão que disputar as vagas da Universidade Federal do Acre com estudantes de todo o país.

A pressão foi tanta que a deputada largou tudo em Brasília e viajou durante a madrugada para se reunir com a reitoria.

A Ufac pretende economizar entre R$ 2 a R$ 3 milhões além de atingir 20 dos 22 municípios do Acre com as provas do Enem, quando o vestibular só atingia 4 municípios além da capital Apenas Jordão e Santa Rosa do Purus ficarão de fora, o que deverá ser corrigido no próximo ano.

“Não existe dificuldade maior para os candidatos entre fazer vestibular ou prova do Enem e a Ufac estará prestando um serviço inestimável para os que moram no interior do estado e que não tinham condições de deslocamento para fazer as provas”, garantiu a reitora Olinda Batista.

Para a deputada Perpétua Almeida entretanto outras questões tem que ficar claras, entre elas como garantir o acesso dos acreanos em disputas nacionais.

“ Estamos sugerindo que a Ufac utilize as chamadas cláusulas sócio-econômicas para pessoas de baixa renda, quase como é feito com a reserva para índios e negros, e, que reserve também um percentual de vagas para alunos da escola pública. Temos que garantir o acesso e a formação dos acreanos em primeiro lugar”, destacou a parlamentar que pretende sugerir ao governo do estado um prêmio para a escola que conseguir ter o maior número de alunos aprovados na prova do Enem: “O prêmio pode muito bem ser um 14º salário para o professor, não sei, alguma coisa nesse sentido, para estimular a concorrência como a que já existe nas escolas públicas”, concluiu Perpétua.

De acordo com o secretário de Educação, Danizel Zen, 80% das vagas na Ufac, são ocupadas por alunos da rede pública de ensino, entretanto esse número cai sensívelmente quando se trata de cursos como Medicina, Engenharia ou Direito.

Caso a cláusula da reserva para a escola pública seja mantida, a responsabilidade pelo sucesso vai ser creditada exclusivamente à rede pública de educação.

Na próxima segunda-feira a bancada federal (que será acionada pela deputada Perpétua Almeida), se reunirá com a reitoria, representantes dos acadêmicos da Ufac e dos estudantes secundaristas e com o MPF para verificar a viabilidade das propostas.

De qualquer maneira, os que se inscreveram ou que poderão se inscrever até o próximo dia 10, devem ficar atentos, porque somente a prova não garante o ingresso na Ufac. Eles terão que se inscrever também na Ufac posteriormente. A universidade deverá lançar este segundo edital, nos próximos dias.

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