QUARTA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2009
A esperança venceu!!
Este ano no dia 14 de maio, mais de 300 produtores rurais do projeto de assentamento " esperança" ( PA/ Tarauacá) receberam na sede do Sinteac o título definitivo de posse de seus lotes. A cerimônia de entrega aconteceu sob protesto de lideranças do sindicato dos trabalhadores e da federeção dos trabalhadores na agricultura, que quastionaram a esperteza do coodenador reginal do Incra e de ums politicos que tetaram colher as escondidas o que não plataram, excluindo aqueles derramaram suó e lagrimas para ver os frutos dessa luta.
A luta pela desapropriação do esperança tem uma história que precissa ser contada e recontada para não ser esquecida. As mais 300 familias que hoje habitam essa área com casas construidas com recursos do governo federal, ramal, energia e créditos de apoio não ganharam de graça, custou coragem , ameaças, prissões e muita violência praticada pelos inimigos da democracia e da justiça.
Tudo começou lá pelo inicio dos anos 90, quando Eu, Moisés, Sidenir e outros companheiros, caminhavamos em uma bicicleta ou a pé até o seringal Acaraú para realizar reuniões com os trabalhadores na casa do Tenor. No trajeto agente seguia por uma estrada fechada e desabitada. Só existia capim, capoeira e floresta. O que mais nos incomodava era não saber a quem pertencia uma terra tão boa para produzir. Depois de muitas idas e vindas fazendo reuniões e Pensando nos interesses sociais e coletivos, veio a idéia: vamos ocupar e resistir.
Fizemos uma pequena reunião e a ocupação começou. Icialmente, concentrtada apenas nas margens dos igarapés Extrema e Esperança. Os primeiro ocupantes eram Ozéas, delegado sindical, João Cobra, Zé pires, Raimundo das Chagas Sebastão Nascimento ( Casrto) e Zè Victor(ja falecido). Em poucos dias a área foi sendo ocupada em toda extenção da BR e na margem do Rio Tarauacá. Não demorou, apareceu as primeira intimações para reintegração de posse expedidas pelo Juiz Francico Djalma, requeridas pelo o Advogado Mardilson Vitorino, representando o Espóloio Valias Toledo. Um grupo de Lafinfundiários de Minas gerais. Ai começou uma grande Guerra.
O Advogado e o Juiz, em conluio com os proprietários, intenssificaram os processos de reintegração de posse e mobilizaram grande efetivo policial para dentro da área. No impasse, decidimos organizar um gupo de pessoas na cidade para obter imformaçãoes sobre hora do deslocamento dos policiais levar as intimações. O objetivo era imformar antecipamente os ocupantes para fugirem para floresta para não serem presos. O Adovogado Mardilson e o Juiz Djalma determinaram que o delegado de policia mandasse caçar os Traabalhadres como foragidos. o delegado intimou varios Trabalhadores.
Mais uma vez tivemos que reunir o pessoal as escondidas para traçar uma nova estratégia. Decidimos reunir todos e vir a cidade fazer um protesto contras as ameaças e reivindicar a desproprição da terra. Na delegacia de policia o clima esquentou quando o delegado, mandando pelo o advogado, não permitui minha entrada na delegacia junto com os Trabalhadores Argumentando que eu não era advogado. Os trabalhadores em resposta a dicisão do delegado , deciram também não entrar na delegacia. O delegado ameaçou prender todos por desacato. No momento de tensão o advogado perdeu a compostura e começou Chamar todos os trabalahadores de invasoes , barderneiros a vagabundos. O tempo esquentou mais quando um Trabalhador partiu para "aberturar" o advogado.
Dias depois veios novas intimações do Juiz Djalma. Na audiência o Juiz mandou prender Basto Inácio, Zaquinha e um outro Trabalhador conhecido por "Cabelo do Cão", que por ironia tinha nome de Mardilson. Em solidariedade foi feito uma virgilia na frente da delegacia até a lebertação dos presos. apartir de enão o movemento foi crescendo e ganhando mais força. O deputado Sergio Tadoada- PC do B, junto com outras parlamentares, Mobilizou a representação do Incra no Acre e em Brasilia e a esperança começoua vencer a truculência, mas a conquista ainda tinha muitos passos a seguir.
Num certo dia, sabendo que o Governador Romildo Magalhões vinha a Tarauacá pela BR, organizamos uma barricada no meio da estrada para conversar e pedir apoio para desapropriação da área. O prefeito Cleudon Rocha avisou o governador e ele pegou um avião em Feijó e passou por cima, dando um drible descocertante. Qundo sobemos, viemos para a cidade e fizemos um corredor de 100 homens na frente da prefeitura para aguardar a entrada do prefeito e do governador para tentar conversar. Uma hora depois apareceu Romildo , Cleudon Rocha e um aparato policial que era "surperior" a numero de tarabalhadores. ainda tentamos nos aproximar para pedir uma audiência , mas fomos impedido pelo cordão policial que o cercava.
Dando sequência o joranda de luta pela despropriação do esperança, aproveitando o dia do "Grito da terra Brasil" , organizamos uma grande mobilização em frente a prefeitura para protestar contra o abandono dos trabalhadores rurais , reivindicar a desapropriação do esperança e melhorias para os produtores. Essa data ficou registrada com o dia de maior violencia politica acorrida em Tarauacá. O comandante da policia me agrediou e levou um soco no rosto de um Trabalhador rural. A frente da prefeitura virou uma praça de guerra, a cidade foi sitiada, eu e mais 6 Trabalhadores fomos presos, sendo que um foi barbaramente torturado.
O movimento ganhou mais força e solidariedade. Moisés que estava doente no dia, teve que sair a rua para aconpanhar o movimento e fazer contados com Rio Branco em busaca de apoio. Edvaldo Magalhães, presidente Estadual do Sinteac, veio ao municipio prestar apoio e solidariedade. Dias depois uma comisão de parlamentares veio ao municipio junto com uma equipe do Incra e assumiram o com promisso com a desapropriação do esperança. Foi assim que que a esperança venceu. Em 1994 o Seringal Esperaça foi desapropriado.
veja recotes de Jornais sobre o assunto, alguns pessonagens dessa história e depoimentos dos Trabalhadores.
Ministério da justiça Interviu contra a violência em Tarauacá
Diretor de policia do governador Romildo determinou que o delegado de Tarauacá efetuasse minha prissão e do Vereador Moisés por desobediência a "justiça"
A luta pela desapropriação do esperança tem uma história que precissa ser contada e recontada para não ser esquecida. As mais 300 familias que hoje habitam essa área com casas construidas com recursos do governo federal, ramal, energia e créditos de apoio não ganharam de graça, custou coragem , ameaças, prissões e muita violência praticada pelos inimigos da democracia e da justiça.
Tudo começou lá pelo inicio dos anos 90, quando Eu, Moisés, Sidenir e outros companheiros, caminhavamos em uma bicicleta ou a pé até o seringal Acaraú para realizar reuniões com os trabalhadores na casa do Tenor. No trajeto agente seguia por uma estrada fechada e desabitada. Só existia capim, capoeira e floresta. O que mais nos incomodava era não saber a quem pertencia uma terra tão boa para produzir. Depois de muitas idas e vindas fazendo reuniões e Pensando nos interesses sociais e coletivos, veio a idéia: vamos ocupar e resistir.
Fizemos uma pequena reunião e a ocupação começou. Icialmente, concentrtada apenas nas margens dos igarapés Extrema e Esperança. Os primeiro ocupantes eram Ozéas, delegado sindical, João Cobra, Zé pires, Raimundo das Chagas Sebastão Nascimento ( Casrto) e Zè Victor(ja falecido). Em poucos dias a área foi sendo ocupada em toda extenção da BR e na margem do Rio Tarauacá. Não demorou, apareceu as primeira intimações para reintegração de posse expedidas pelo Juiz Francico Djalma, requeridas pelo o Advogado Mardilson Vitorino, representando o Espóloio Valias Toledo. Um grupo de Lafinfundiários de Minas gerais. Ai começou uma grande Guerra.
O Advogado e o Juiz, em conluio com os proprietários, intenssificaram os processos de reintegração de posse e mobilizaram grande efetivo policial para dentro da área. No impasse, decidimos organizar um gupo de pessoas na cidade para obter imformaçãoes sobre hora do deslocamento dos policiais levar as intimações. O objetivo era imformar antecipamente os ocupantes para fugirem para floresta para não serem presos. O Adovogado Mardilson e o Juiz Djalma determinaram que o delegado de policia mandasse caçar os Traabalhadres como foragidos. o delegado intimou varios Trabalhadores.
Mais uma vez tivemos que reunir o pessoal as escondidas para traçar uma nova estratégia. Decidimos reunir todos e vir a cidade fazer um protesto contras as ameaças e reivindicar a desproprição da terra. Na delegacia de policia o clima esquentou quando o delegado, mandando pelo o advogado, não permitui minha entrada na delegacia junto com os Trabalhadores Argumentando que eu não era advogado. Os trabalhadores em resposta a dicisão do delegado , deciram também não entrar na delegacia. O delegado ameaçou prender todos por desacato. No momento de tensão o advogado perdeu a compostura e começou Chamar todos os trabalahadores de invasoes , barderneiros a vagabundos. O tempo esquentou mais quando um Trabalhador partiu para "aberturar" o advogado.
Dias depois veios novas intimações do Juiz Djalma. Na audiência o Juiz mandou prender Basto Inácio, Zaquinha e um outro Trabalhador conhecido por "Cabelo do Cão", que por ironia tinha nome de Mardilson. Em solidariedade foi feito uma virgilia na frente da delegacia até a lebertação dos presos. apartir de enão o movemento foi crescendo e ganhando mais força. O deputado Sergio Tadoada- PC do B, junto com outras parlamentares, Mobilizou a representação do Incra no Acre e em Brasilia e a esperança começoua vencer a truculência, mas a conquista ainda tinha muitos passos a seguir.
Num certo dia, sabendo que o Governador Romildo Magalhões vinha a Tarauacá pela BR, organizamos uma barricada no meio da estrada para conversar e pedir apoio para desapropriação da área. O prefeito Cleudon Rocha avisou o governador e ele pegou um avião em Feijó e passou por cima, dando um drible descocertante. Qundo sobemos, viemos para a cidade e fizemos um corredor de 100 homens na frente da prefeitura para aguardar a entrada do prefeito e do governador para tentar conversar. Uma hora depois apareceu Romildo , Cleudon Rocha e um aparato policial que era "surperior" a numero de tarabalhadores. ainda tentamos nos aproximar para pedir uma audiência , mas fomos impedido pelo cordão policial que o cercava.
Dando sequência o joranda de luta pela despropriação do esperança, aproveitando o dia do "Grito da terra Brasil" , organizamos uma grande mobilização em frente a prefeitura para protestar contra o abandono dos trabalhadores rurais , reivindicar a desapropriação do esperança e melhorias para os produtores. Essa data ficou registrada com o dia de maior violencia politica acorrida em Tarauacá. O comandante da policia me agrediou e levou um soco no rosto de um Trabalhador rural. A frente da prefeitura virou uma praça de guerra, a cidade foi sitiada, eu e mais 6 Trabalhadores fomos presos, sendo que um foi barbaramente torturado.
O movimento ganhou mais força e solidariedade. Moisés que estava doente no dia, teve que sair a rua para aconpanhar o movimento e fazer contados com Rio Branco em busaca de apoio. Edvaldo Magalhães, presidente Estadual do Sinteac, veio ao municipio prestar apoio e solidariedade. Dias depois uma comisão de parlamentares veio ao municipio junto com uma equipe do Incra e assumiram o com promisso com a desapropriação do esperança. Foi assim que que a esperança venceu. Em 1994 o Seringal Esperaça foi desapropriado.
veja recotes de Jornais sobre o assunto, alguns pessonagens dessa história e depoimentos dos Trabalhadores.
Ministério da justiça Interviu contra a violência em Tarauacá
Diretor de policia do governador Romildo determinou que o delegado de Tarauacá efetuasse minha prissão e do Vereador Moisés por desobediência a "justiça"
Moisés Diniz. Amigo da esperança
Djalma. Juiz grileiro e sem alma
Mardilson Carrasco
Paixão e sua esposa apresentam o título definitivo do seu lote
Doda e sua esposa dona nilda." Agora a terra é nossa, posso trabalhar, fazer financiamentos , açudes, nós não esquecemos como foi que nós conquistamos esse direito, mas muitos ja esqueceram"
Raimundo Roque e sua esposa. "Hoje estamos satisfeitos, temos nosa terra estrada energia que foi fruto de muita luta
Basto Foi preso." Sofremos mais a terra hoje é nossa"
João Cobra. Planta e colhe o maior Abacaxi do mundo.
"Aquele período foi de muita turbulência, a gente era constantemente abordados pela polícia e também pelos fazendeiros que procuravam nos intimidar para expulsar da terra. A terra era improdutivas e a gente não tinha um pedaço de chão para plantar legumes e sustentar nossas famílias. Existia um juiz de nome Djalma e um advogado dos fazendeiros chamado Mardilson Vitorino que procuravam que fizeram de tudo para nos oprimir, mas eles com ajuda do Sindicato Rural representado por Sidenir e também com a força de Chagas Batista representando o conselho do seringueiro e o atual deputado estadual Moisés Diniz, conseguiram resistir a prisões e opressões.Hoje estamos satisfeitos e orgulhosos vendo o título, documento este que é fruto de muita luta e resistência"
João Cobra
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